Eu ♥ amo ♥ sexta-feira 13!
Até o apelido de Bruxa eu tive.
(Tenho?, rs... confissões online... mas esse é um outro causo).
Sexta-feira 13 me traz tantas recordações
que chego a sentir por poucos minutos o momento da nostalgia.
~> Minuto do Dicionário <~
Nostalgia é um sentimento que surge a partir da sensação
de não poder mais reviver certos momentos da vida.
Curiosidade:
O interessante sobre a nostalgia é que ela aumenta
ao entrar em contato com sua causa e
não diminui como o sentimento da saudade.
Exemplo: Se alguém sente saudades ou falta de um conhecido,
este sentimento cessa ao se reencontrar a pessoa,
com a nostalgia é exatamente o oposto,
ao reencontrar um amigo que gostava de brincar,
este sentimento nostálgico irá se alimentar e
não vai diminuir como a saudade.
Ou como aquela paixão que você nunca conseguiu esquecer
e quando ouve uma música se lembra daquele tempo.
Costumeiramente associa-se o sentimento nostálgico
a emissões sonoras de baixa frequência.
Fonte: Wikipédia
Voltando ao causo...
Sexta-feira 13 me traz tantas recordações
que chego próximo ao momento nostálgico.
mas como eu guardo mais as boas recordações
porque é delas que retiramos boas energias,
lembro com carinho e saudade de alguns momentos vividos.
Na sexta-feira 13 de abril de 2001 (Sexta Santa)
acordei com a idéia fixa da solução de um problema.
A solução estava nos vasos do cemitério!
Isso mesmo que você leu, vaaasooosss de cemitério....
(Imagine a musiquinha de suspense de fundo, ok? rs)
Voltando ao passado...
No ano de 2001, eu trabalhava na TV de Paulínia,
no interior de São Paulo ("Próximo" de Campinas)
como Webmaster repórter da TVRS com Walter Costa.
(Amigo querido sumido que eu gostaria de ter notícias)
Meu salário não era dos melhores e minha sogra estava viúva
fazia cinco dias, ficara sozinha morando em Florianópolis
e a família inteira morando no interior de São Paulo.
Meu marido preocupado com a mãe propôs que voltássemos
a morar em Florianópolis, até porque músico em Floripa
não precisa tocar "Morango do nordeste" todas as noites, risos.
(Mas esse também é - outro causo...)
Preocupados com a sogra, decidimos voltar a morar aqui em Floripa.
O que me deixou imensamente feliz, pois nasci aqui e aqui é o meu lugar.
E a grana minha gente, como fica? Da onde vem? Cai dos céus? Não!
"Bóra" arrumar um jeito de levantar um extra e pagar o caminhão da mudança
para levar o que não coubesse no carro (O Fiat uno 147 - outro causo).Tinha uma casa completa, louças, decorações, roupas, móveis dos quartos,
sala, cozinha, área de serviço, muitas plantas, vasos, floreiras,
eletrodomésticos todos a 110W (Floripa é 220W), galinha, gata, computador.
Algumas coisas iriam em caixas de papelão (A viciada em caixas - outro causo)
no caminhão da mudança, outras no carro comigo, outras tentei vender.
O jeito é abrir a casa e fazer que nem nos EUA, mas... e se a grana não der?
Os meus móveis já eram reusados porque eu ganhei a casa toda quando casei,
os familiares do marido doaram das casas deles e encheram a minha,
tudo usado, cada um cedeu uma coisa, e eu fiquei bem feliz com a ajuda.
Tento não me apegar a coisas materias, parece novo? Dá pra usar?
Pinta, lixa, repinta, costura uma capa, recicla,
faz umas almofadas e pronto, fica quase novo ou novo denovo.
Mas a grana poderia não dar e eu acabar vendendo só metade das coisas.
Com esse problema e tempo faltando, eu na TV com horários loucos,
marido na concessionária de dia e a noite cantando.
O que fazer a mais pra ganhar uma grana extra?
Passei quase uma semana indo dormir pensando nessa frase:
"- O que fazer a mais pra ganhar uma grana extra?
Pensa Bruh, pensa Bruh!..." e adormecia...
Na 'Sexta 13 Santa' acordei com a LUZ! \õ/"Recicle os vasos do cemitério! Uma voz de fundo dizia..."
Aquilo ecoou na minha cabeça a manhã inteira e decidi ir ao cemitério,
já que eu estava de folga...
E a louca assim fez, almocei e fui ao cemitério de Paulínia.
Conversei com o coveiro e ele assim:
- Você quer os vasos do cemitério? Pode levar!
É um favor que você me faz, lá perto do cruzeiro das almas,
tem um monte de vasos que murcharam e foram jogados para o lixo.
Pode pegar quantos você quiser.
A cheche não vem mais buscar porque a kombi quebrou e estão para jogar fora.
Gente!!! Quando ouvi isso fiquei mais feliz que pinto no lixo!!
Se a creche não tem preconceito, porque logo eu vou ter?
É como eu sempre digo: Morreu, morreu, o que sobrou é meu!
Passei a minha tarde de sexta-feira 13
no cemitério separando vasos para reciclar.
Abri o porta mala do uninho, conhecido como Possanti,
e enchi de vasos até levantar as rodas dianteiras, risos.
O carro saiu do cemitério inclinado! kkkkkkkk
Peguei 120 vasos, mas em casa depois deu pra recuperar 106.
Se me recordo bem, eu estava de folga por ser Sexta Santa,
e passei meu feriado de Páscoa trabalhando nos vasos.
Lavei, lixei, passei massa corrida com cola pra recolar
e arrumar as imperfeições e os quebrados, pintei.
Depois de prontos, rezei cada um e cheia de fé
limpei espiritualmente para não ficar energias cemiteriais no vasos.
Vibrei com felicidades a quem comprasse um e fui fazer negócios.
Deixei alguns expostos em consignação, outros eu vendi na hora da oferta,
fiz promoções e em 60 dias eu tinha vendido tudo, exceto um,
que guardo de lembrança comigo.
Está velhinho, mas é o meu ♥ vasinho querido que veio do cemitério! ♥
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O vasinho do cemitério de Paulínia - São Paulo |
Este fez parte de uma história muito bacana,
porque se não fosse pelos vasinhos,
eu não teria pago o caminhão da mudança.
=D
♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥